A PSICOLOGIA NO IMPÉRIO ROMANO E NA IDADE MÉDIA

A PSICOLOGIA NO IMPÉRIO ROMANO E NA IDADE MÉDIA
       
      Na época cristã, surge um novo império que iria dominar a Grécia, parte da Europa e do Oriente Médio: o Império Romano. E com isso uma das principais características desse período é o surgimento e desenvolvimento do cristianismo uma força religiosa que passa a força política dominante daquela época. E falar de Psicologia nesse período é relacioná-la ao conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também durante este período se monopolizava o saber e, consequentemente, o estudo do psiquismo. Nesse paradigma, dois grandes filósofos representam esse período: Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274). Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. 
      Portanto se engaja, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. Porém, introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrário de Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. São Tomás de Aquino encontra argumentos racionais para justificar os dogmas da Igreja e continua garantindo para ela o monopólio do estudo do psiquismo.

PSICOLOGIA NO RENASCIMENTO

       O período do renascimento surgiu em uma época de transformações radicais no mundo europeu, ou seja, o renascimento. Com o mercantilismo leva á descoberta de novas terras e entra em um processo de transição para a sociedade moderna e dá-se, também, um processo de valorização do homem. 
       As transformações ocorrem em todos os setores da produção humana. E esse avanço contribui muito para o progresso da psicologia. Durante a renascença a sociedade adquire novos valores sociais e econômicos voltados a interesses humanistas, já libertos do absolutismo religioso de antes, em 1659 René Descartes apresenta o homem de uma maneira dissociada do pensamento cristão, afirmando que o homem é formado por uma substância física(corpo) e uma substância pensante mas que esta substância pensante não é um espírito abrindo caminho para o estudo da anatomia, proibida pela igreja, e contribuindo em muito para o progresso da Psicologia. A Racionalidade do homem apareceu, então como a grande possibilidade de construção de conhecimentos. Esse avanço na produção de conhecimentos propicia-se no início da sistematização do conhecimento científico.
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